Desenvolvida exclusivamente para um espectador por vez esta é a caixa de lambe-lambe feita por Débora Aquino. Em um ambiente reconstruindo um castelo ,um lago e um gárgula a guarda um castelo encantado ,nele tudo é frio e escuro, certo dia no lago do castelo uma cintilante libélula vem passear. O gárgula é despertado de seu sonho de dor e conhece o encantamento do amor no primeiro momento que vê tão cintilante, leve e amorosa criatura a voar. Ao se apaixonar desperta a Bruxa do limiar do pensamento que concede pela troca de sua eternidade imóvel uma noite para que o gárgula possa se mover e declarar seu amor a libélula ... Contada em 2 minutos 48 segundos e exclusivamente para uma pessoa, esta estória relata o conflito eterno dos enamorados que por séculos e séculos encanta plateia pelo mundo. Utilizando de miniatura o ambiente é criado para transportar o espectador para um momento distante, para contar o que ainda acontece com um coração apaixonado e a eterna promessa a espera um felizes para sempre.
Diração geral de Marcelo Alves , , projeto e designer de luz de Dalton Camargo argumento de Rogerio Pereira e Ana Flavia Garcia e roteiro final de Ana Flavia Garcia e trilha sonora de Rogerio Pereira consultoria de dimensionalidades bonecos e cenário de José Regino toda a ajuda de Carmem Santiago nas pinturas e Andrea Alfaia nas custuras e detalhes Luz de Dalton Camargo e Moises Vasconcelos,todos a volta para dar encantamento a montagem, encenação e manipulação de Débora Aquino.
Direção geral Marcelo Alves
Roteiro Ana Flavia Garcia
Luz Dalton Camargo e Moises Vasconselos
Musica e trilha sonora Rogerio Pereira
Costuras e detalhes Andrea Alfaia
Pinturas Carmen Santiago
Consultoria em tecnologia de miniaturas José Regino
Fotos Lula Lopes e Maísa Coutinho
Encenação e manipulação Débora Aquino
Mais sobre o teatro de lambe lambe
“O Teatro Lambe-Lambe, também conhecido como Teatro de Miniaturas, é uma linguagem de formas animadas que ocupam um espaço cênico mínimo formado por um palco em miniatura confinado em uma caixa preta de dimensões reduzidas. Nesse espaço são apresentadas peças teatrais de curtíssima duração através da manipulação de bonecos, para um espectador por vez.1
Seu nome faz referência aos fotógrafos de rua (lambe-lambe) que trabalhavam em praças e parques de várias cidades do Brasil no início do século XX. Originalmente, estes fotógrafos utilizavam máquinas, em forma de caixa, onde o processo de revelação consistia em lamber o negativo.2
O Teatro Lambe Lambe já é considerado uma "modalidade" dentro do gênero "Teatro de Bonecos". O "Teatro Lambe Lambe" possui este nome, pois sua forma de apresentação, se assemelha demais aos antigos fotográfos lambe lambes que ocupavam as praças brasileiras nas décadas de 40, 50 e 60. Porém, já escassos nos dias atuais. Este nome "Teatro Lambe Lambe" é uma homenagem a estes fotógrafos que por anos fizeram parte da cultura brasileira e hoje já se encontram em pleno anonimato. O teatro lambe-lambe, também conhecido como teatro de miniaturas, é uma linguagem de formas animadas que ocupa um espaço cênico mínimo formado por um palco em miniatura confinado em uma caixa de dimensões reduzidas. Nesse espaço são apresentadas peças teatrais de curtíssima duração através da manipulação de bonecos, para um espectador por vez. Essa linguagem é de origem remota com registros do antigo oriente que reaparece no Brasil na década de 90 e tem estado presente em mostras paralelas em festivais de Formas Animadas.”
Referencias:
1. Valmor Beltrame, Kátia de Arruda. TEATRO LAMBE-LAMBE: O MENOR ESPETÁCULO DO MUNDO. Visitado em 22/10/2011.
2. http://www.ceart.udesc.br/revista_dapesquisa/volume3/numero1/cenicas/katia_nini.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro_lambe-lambe