Anderson de Souza Coelho perdeu a visão aos 19 anos. Na época ele vivia em uma situação de vulnerabilidade social e foi alvejado com seis tiros. Um deles, que o atingiu na cabeça, fez com que ele perdesse a visão. A família o incentivou a procurar uma entidade que atuava na educação, reabilitação e integração de deficientes visuais. O trabalho realizado por essa entidade contribuiu para que Anderson se tornasse independente e conhecesse o atletismo. Com apenas três meses de treino, ele passou a competir e, no ano seguinte, já estava entre os três melhores corredores de pista da categoria T11 (referente a cegos totais). Ele já corre há cinco anos e, atualmente, no ranking nacional, ocupa o 2º lugar nos 800 metros e o 3º na prova de 1.500 metros. Os paratletas brasileiros têm se destacado no cenário internacional, conquistando novos títulos e estabelecendo uma evolução notável em seu desempenho. Participar do universo dos esportes é uma forma de inclusão social e de estímulo à independência e à autonomia dos portadores de deficiência e, cada vez mais, faz-se necessário o incentivo para que eles possam se engajar na prática das atividades desportivas. Esse estímulo depende tanto da popularização desses esportes, quanto do auxílio aos atletas. Sendo assim, esses atletas profissionais precisam de apoio logístico e financeiro para que possam manter a carreira. A prática profissional de esportes por deficientes visuais, por exemplo, demanda uma série de custos com treinadores, guias (ou chamadores), materiais e equipamentos específicos, além dos custos de inscrição e viagens para as competições. Contribuindo com essa Vakinha você dá uma mãozinha para que o Anderson e seu guia possam participar da Fase Regional Centro/Leste- Atletismo", classificatória para o Circuito Loterias Caixa, de São Paulo. A fase regional será em Goiânia-GO de 12 a 15 de abril. Para participar do evento, ele precisa de R$1500,00. O Circuito Loterias Caixa é o principal evento promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.