Livia Abençoada

A causa

Livia tinha 3 anos em 2021 quando, assistindo um desenho seus pais, Mariana e Antonio, notaram que um olho dela estava estrábico. Foram fazer um exame no Hospital Sírio Libanês, onde foi feita uma ressonância magnética e constatada a presença de um tumor de tronco cerebral.  Um neurocirurgião do hospital deu um prognóstico de 2 meses de vida sem tratamento ou 6 meses com tratamento. No dia seguinte os pais, médicos, marcaram as radioterapias. A radioterapia é a única coisa que desacelera o tumor por algum tempo, que pode variar de dias a meses.

“Foram 28 aplicações diárias com anestesia geral. O resultado foi muito animador pois o tumor reduziu de tamanho. Descobrimos um estudo em que o quimioterápico era colocado dentro do tumor. Pegamos nossas economias e passamos 40 dias em uma UTI na Columbia University de NY.” 

A tranquilidade com uma químio e uma rádio durou pouco. Na última ressonância em 26 de agosto de 2022 o tumor deu sinais que acordou. Nesse mesmo período a Livia foi aprovada pelo Lucile Packard Children’s Hospital da Universidade de Stanford nos EUA para participar do CAR-T Cell, a terapia mais promissora para essas crianças - são 400 casos/ano de casos de tumores DIPG que até então não tinham nenhuma esperança. Ela preencheu todos os requisitos.  

Esse tumor se localiza no tronco cerebral  que é responsável por todas as funções da cabeça como engolir, se equilibrar, os olhos e tudo mais. Os resultados promissores desta terapia nos deixam esperançosos por todas essas crianças que, como a Livia estão lutando. Esse estudo está em fase 2 e só é aberto a residentes, assim nos fixamos agora nos EUA para o tratamento de 1 ano.

Objetivos da arrecadação

O objetivo desta arrecadação é apoiar os pais da Livia financeiramente para que eles possam dar a ela o tratamento adequado nos Estados Unidos durante 12 meses, já que este tratamento só existe lá e eles já disponibilizaram todos os seus recursos disponíveis para salvar a vida da filha. O tratamento, apesar de experimental não é gratuito e existem os custos de ficar morando fora.

Os pais de Lívia, Mariana e Antonio são médicos anestesistas e ambos conseguiram uma licença não remunerada de seus respectivos hospitais (HC e Sírio Libanês-SP).  

Responsável pela campanha

Eu sou Maria Aparecida do Couto, avó materna da Lívia e estou totalmente empenhada em ajudar minha filha, genro e minha neta a se recuperar. Agradeço de coração qualquer ajuda que possa ser dada.