Gravação de um CD com Moradores de Rua de BH

Meu nome Eduardo e não sou o idealizador do projeto que estou publicando, o idealizador é Leo Brasil, um cantor conhecido aqui de Belo Horizonte. Recentemente Leo comentou comigo sobre um projeto social que desenvolve com moradores de rua de BH. Funciona assim, com os seus equipamentos musicais ele reúne os moradores de rua em um espaço cultural criado debaixo de um viaduto e os ensina a tocar violão, pandeiro, baixo, etc. Como é de se esperar, nos encontros são identificados pessoas muito talentosas que se tivesse um pequeno incentivo poderia resgatar sua alta estima e buscar mais uma vez um posicionamento melhor na sociedade. Também não são incomuns essas pessoas “desaparecerem” muitas vezes por causa de acerto de contas com o tráfico, o alcoolismo e as dificuldades naturais de sobreviver nas ruas de uma grande cidade.

O Leo me confidenciou que acredita se o grupo gravasse um CD reforçaria a sua união, bem como abriria portas para apresentação em reuniões de empresas ou festas populares. Ou seja, poderia ajuda-los a encontrar um trabalho digno.

Me propus a ajudá-lo e tive a ideia de publicar aqui, sem que ele soubesse, um pedido de ajuda. O objetivo seria juntar a grana do CD e um pouquinho mais para roupas, divulgação e equipamentos para eles gravarem o CD antes do Natal (não sei se o prazo é possível).

O orçamento que o Léo me apresentou detalha um pacote de gravação de 12 horas técnicas, contendo:

Captação de áudio em estúdio e externa: 12 horas.

Edicão: 6hs                                     

Mixagem 10hs

Masterização 4hs

Total 32 horas.

Instrumentos que serão gravados na captação:

1 Violão

1 voz principal

Coro (15 pessoas)

Percussões (pandeiro, caxixi, atabaque, alfaias, agôgo, caixa de folia, berimbau)

VALOR: R$3.500,00

Acredito que com mais R$1.000,00 garantiríamos a divulgação do trabalho e aquisição de roupas para o grupo.

Assim, conto com vocês, afinal, na conversa com Leo eu disse algo que acredito muito, a saber: em um projeto social o dinheiro é sempre o mais fácil. Difícil mesmo é encontrar uma boa ideia e gente boa para desenvolvê-la.