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ID: 144368
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Criada em: 11/05/2017
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O jornalista Neto Lucon abriu um financiamento coletivo para continuar com o site NLUCON.COM no ar. A página é conhecida por promover visibilidade positiva a população de travestis, mulheres transexuais e homens trans. Você pode colaborar com o conteúdo do mês de maio nesta página.  De acordo com ele, embora o conteúdo tenha reconhecimento do movimento trans (recebeu quatro prêmios da população de São Paulo, Claudia Wonder, Thelma Lipp, Terça Trans e Mundo T-Girl) e some mais de 2 milhões (8 milhões no último mês) de acessos mensais, não há nenhuma marca interessada, senão as envolvendo sexo, em patrocinar a página.“As pessoas parabenizam o conteúdo, mas dizem que a população trans não é o público alvo. É curioso porque há marcas em que a população trans é consumidora, mas ao mesmo tempo existe o receio das empresas de serem veiculadas a ela. O único interesse partiu de um site de prostituição, que os próprios leitores foram contra eu aceitar”, declarou.Além disso, Neto afirma que desde que se tornou conhecido por escrever para a população trans vem enfrentando dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho. “Já fui despedido de três empresas jornalísticas por eu ter pedido para os editores mudarem um texto transfóbico ou respeitar a identidade de gênero da travesti. E já aconteceu de eu ir para uma entrevista de emprego e pedirem para eu remover a página, porque não pega bem um profissional ter contato com ‘esse tipo de gente’. Tive que me levantar e ir embora”. O valor pedido para o próximo mês é de R$ 3.000. “Fiquei feliz porque não houve uma ampla divulgação. As pessoas foram compartilhando da própria página e indicando voluntariamente. Com esse dinheiro dará para eu continuar com a página por mais um mês. E, como não há patrocínio, tentarei o apoio dos leitores mensalmente. Caso não dê certo, será uma tristeza muito grande, mas não deixarei a causa. Contribuirei de outras formas”.10 ANOS DE APOIONeto iniciou o trabalho em 2004, por meio da amizade que teve com a militante e artista travesti Claudia Wonder (1955-2010). “Eu já estava prestes a cursar jornalismo e mantinha amizade com a Claudia. Por meio dela, comecei a avaliar as notícias envolvendo travestis, e sempre via que a mídia reforçava o preconceito, mesmo em casos de transfobia. Daí pensei em utilizar a minha profissão para promover uma visibilidade positiva e contei com o apoio dela”, conta.Na faculdade, escreveu um livro sobre travestis e mulheres transexuais inseridas no mercado formal de trabalho, mas não encontrou editora que quisesse publicar. "Disseram que o assunto não era interessante e descartaram". Formado pela Puc-Campinas e pós-graduado pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário, escreveu sobre a população trans na revista Junior (como a infância e adolescência de homens trans e um romance entre uma travesti e uma mulher cis), no site Mix Brasil, no site e revista ACAPA, trouxe o primeiro ensaio com uma modelo travesti no site Virgula e promoveu pautas sobre a população trans no Yahoo!, Estado de São Paulo, Caras, O Fuxico, Vice... Por meio do NLUCON ele fortaleceu o apoio e várias de suas matérias foram repercutidas em grandes jornais. “Várias matérias que eu escrevi na página acabaram repercutindo no Globo, Folha de SP, UOL... Quando eu escrevi sobre o desrespeito ao nome social no ENEM, por exemplo, vários colegas jornalistas pediram o contato das minhas fontes. Não era a primeira vez que a população trans era desrespeitada, mas foi a primeira vez que alguém escreveu sobre isso. No ano seguinte, foi conquistado o nome social e o respeito a identidade de gênero neste espaço”, disse. "É a prova de como o jornalismo pode contribuir". Quem quiser ajudar pode acessar a página da Vakinha
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