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Retirada de cães e gatos abandonados no Noroeste

ID: 111121
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Criada em: 18/01/2017
Retirada de cães e gatos abandonados no Noroeste
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1.    Quantos animais foram abandonados no Noroeste após a retirada da invasão da Arie Cruls em outubro de 2016?

Estimam-se que cerca de 200 animais, entre cães e gatos (filhotes e adultos).

 

2.    Onde estão todos esses animais que foram abandonados no Noroeste?

Cerca de 142 animais foram resgatados. Vemos diariamente aproximadamente 40 cães nas comerciais e gramados do Noroeste. Outros se abrigaram junto aos índios.

 

3.    Para onde foram esses 142 animais resgatados?

Protetores voluntários resgataram 10 gatos, 23 filhotes de cães e 9 cães adultos. Eles foram tratados e disponibilizados para adoção em redes sociais.

O Abrigo Fauna e Flora resgatou 4 gatos e 65 cães, sendo vários com doenças transmissíveis.

A Zoonose resgatou 26 cães e 5 gatos.

Ou seja, 42 animais do noroeste foram resgatados por protetores voluntários e independentes; 31 pela Zoonose e 69 pelo Abrigo Fauna e Flora, o que totaliza 142 animais resgatados até o início de janeiro.

 

4.    Como funciona esse Abrigo? Porque eles não recebem os outros 30 animais restantes no bairro?

O Abrigo existe há 11 anos no Gama. Atualmente, numa área de 2 hectares, apenas DUAS pessoas cuidam de cerca de 600 animais (entre cachorros e gatos). Esse número, contudo, é bastante variável, pois todos os dias chegam animais em situação de risco e o abrigo os acolhe.

 

5.    Esse Abrigo recebe ajuda governamental?

Não. Todo o trabalho é voluntário. Os gastos mensais são muito altos com produto de limpeza, ração e medicamentos. Por mês, o abrigo consome 7 toneladas de ração para cachorros e 1 tonelada de ração para gatos, além de gastos com remédios, cirurgias e castrações.

 

6.    Mas os cachorros do Noroeste não estão em situação de risco? Porque então o abrigo não os acolhe?

Esses animais não se enquadram na situação de risco. Na verdade, a retirada deles do bairro atenderia muito mais ao anseio dos moradores incomodados do que à necessidade dos próprios animais. O sobredito risco que define a prioridade de ação do abrigo diz respeito a animais seriamente debilitados, doentes, atropelados, mutilados e filhotes (as prioridades já foram resgatadas pelo Abrigo e totalizam 69 animais).

 

7.    E se os moradores quiserem fazer uma parceria com o Abrigo Fauna e Flora para que esses cachorros saiam do bairro?

Isso é viável, desde que haja ajuda de custo para manter esses animais no abrigo, uma vez que eles dificilmente seriam adotados (são cães de médio a grande porte já adultos).

O custo estimado para resgatar 1 cachorro, castrar, e mantê-lo durante 10 anos é de R$ 6.775,00 (custo de ração, vacina, vermífugo, medicamentos, castração). Ou seja, para resgatar e manter 40 cães no Abrigo, precisaríamos arrecadar R$ 271.000,00. Esse montante é conservador pois não comporta qualquer atualização monetária e contabiliza um tempo de vida inferior ao normal (geralmente eles vivem de 13 a 15 anos). E mais, cada um desses 40 animais poderia estar ocupando um lugar do abrigo potencialmente destinado a um cachorro em condições bem mais precárias. Os 69 animais já resgatados enquadravam-se em tal condição de risco.

Uma observação: quem tem cachorro em casa sabe que R$ 6. 775,00 é um valor muito abaixo do que se gasta em uma vida inteira de um cachorro.

 

8.    Seria viável então uma campanha de arrecadação de dinheiro para o resgate desses cães e a manutenção deles no Abrigo?

Seria, mas teria que haver uma enorme adesão dos moradores. Em vista de outras campanhas voluntárias no Noroeste, contudo, a diretoria da Amonor entendeu que seria inviável arrecadar esse montante para resgatar todos os animais.

Há uma campanha de arrecadação que o Abrigo iniciou para ampliar o canil, de modo a abrigar os animais JÁ RESGATADOS no Noroeste (65 cães e 4 gatos) e expandir a quarentena. Para quem não conhece a realidade do abrigo, explica-se: quando um cão resgatado chega lá, ele precisa ficar em local separado dos demais para ambientação, castração e tratamento de doenças e isso é denominado “quarentena”. Após essa quarentena será possível a sua integração aos demais cães que já vivem no Abrigo.

Segue o link para quem puder ajudar:

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/quarentena-e-canil-coletivo-do-abrigo-flora-e-fauna

 

Veja que essa campanha para ampliação do canil e da quarentena do Abrigo NÃO será utilizada para resgatar outros animais do noroeste, e sim para abrigar os que já foram resgatados.

 

9.    Sendo inviável o recolhimento dos R$ 6775,00/cão/vida para a retirada definitiva dos animais, o que podemos fazer como medida paliativa a curto prazo?

Podemos castrar os cachorros para evitar o crescimento da população canina. Atualmente, algumas cadelas estão prenhas (cada cadela gera entre 6 a 9 filhotes) e várias estão no cio, o que aumenta os latidos e as brigas entre os cachorros machos.

A castração seria uma medida urgente para conter a população e seria inicialmente focada nas fêmeas. Mas é claro, a castração possui um custo.

 

10. E quanto custa uma castração?

Cerca de 400 reais em clínicas que fazem preço de custo para animais abandonados. Esse valor inclui exames necessários antes da realização da cirurgia, a cirurgia em si e medicamentos.

As clínicas que podem fazer um preço acessível como esse são poucas. A diretoria da Amonor, após reunião com o Grupo Resgate Noroeste, decidiu buscar ajuda de veterinários e clínicas para as castrações. 

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