Amigos da Gabi Ruivo

Texto da Gabi para nós: Oi! Meu nome é Gabriela, tenho 14 anos e sou de São Paulo. Em julho deste ano, fui ao hospital para ver umas pintinhas  que apareceram no meu corpo, fiz um hemograma, pediram para repeti-lo e, quando retornei ao consultório, a médica informou que eu ficaria internada, já na UTI, pois corria risco de sangramentos espontâneos, já que minhas plaquetas estavam baixas. O normal é 150.000 mil plaquetas e eu estava com 7.000 mil. No dia seguinte, fiz uma série de exames complementares, o mielograma deu inconclusivo e minhas plaquetas só abaixando. No princípio, achavam que eu estava com púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) mas, durante a internação, meu quadro mudou, pois meus glóbulos brancos e vermelhos também começaram a abaixar. No início de agosto, fiz novo mielograma e uma biopsia de medula óssea. No dia 12, recebemos a notícia de que estou com uma doença autoimune que se chama Anemia Aplástica ou Anemia Medular Severa, uma doença hematológica caracterizada pela produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea. Afeta os três grupos de elementos sanguíneos: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. O mais indicado para o meu caso é um transplante de medula óssea, mas minha irmã não é 100% compatível comigo e não tenho ainda um doador compatível. Enquanto aguardo, tenho que fazer  transfusões de plaquetas e hemácias, pois corro o risco de sangramentos espontâneos e anemia grave. Recebi alta, mas tive febre e retornei ao hospital para tratamento com antibióticos. Iniciei o tratamento com imunossupressores e  fiquei internada por mais 45 dias. Fui para casa e, antes de completar um mês de alta, internei novamente, onde permaneço até hoje, 2/12 sem previsão de alta. Ainda não respondi ao tratamento e, para complicar um pouco mais, estou com edema de papila e não posso mais utilizar um dos imunossupressores. A equipe médica receitou um medicamento de alto custo para substituir o imunossupressor mas, como o tratamento será por tempo indeterminado, entramos com uma liminar para conseguir a medicação indicada. Enquanto aguardo a resposta, preciso muito da sua ajuda para adquirir este medicamento, e em despesas que não são cobertas pelo meu convênio médico. Acredito no amor de Deus e sigo confiante no sucesso deste tratamento e na minha total recuperação, para poder voltar à minha rotina. Desde já, agradeço pela doação e aproveito também para pedir que entrem em contato com o Hemocentro da sua cidade e se tornem voluntários para a doação de medula óssea. Beijinhos, Gabi.