Art. 227 da Constituição Federal - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Isso significa dizer que todos somos responsáveis por todas as crianças e adolescentes.
O acolhimento institucional é uma medida de proteção aplicada pelo Conselho Tutelar ou Juizado da Infância e Juventude à criança ou adolescente que, tiveram seus direitos violados e/ou ameaçados (negligência, violência física, violência psicológica e/ou sexual) ou se encontram em risco pessoal ou social.
O acolhimento é uma medida extraordinária com duração de até dois anos, durante esse período é trabalhado em rede o retorno familiar ou adoção.
Porém, existem casos em que ambas as possibilidades são inviáveis tornando possível que a criança ou adolescente permaneça no abrigo até os 18 anos.
Mas e depois? Você sabe o que é o desacolhimento compulsório?
Para os jovens que vivem em acolhimento, a chegada à maioridade é um momento de grande desafio e, na maioria das vezes, acontece sem o devido preparo e arcabouço. Ao completar à maioridade civil (18 anos) os jovens precisam ser desligados dessas instituições no mês de seu aniversário.
18 anos, e agora? Um desligamento bem-sucedido é fruto de um longo processo de trabalho integrado entre o jovem e sua rede de apoio, composta de técnicos e de referências afetivas.
Logo, começamos a história de Maria Flor*, acolhida grávida em 2017 em decorrência de violência intrafamiliar, deu à luz a um menino Enrico* ambos atualmente abrigados e amparados no Lar Casa Bela (https://www.larcasabela.org.br/).
Em março de 2022 Maria Flor completa seus 18 anos e irá deixar o abrigo, sua casa e família nos últimos 5 anos para viver sozinha com seu filho. A vida não foi branda até esse momento e não será daqui para frente, mas buscamos construir pontes para possibilitar que tenham um futuro brilhante, digno e feliz!
Acredite nessa família e nos ajude a construir esse sonho!
Ao contribuir para essa vaquinha buscamos mobilhar o novo lar dessas crianças/família e os possibilitar mais estabilidade nessa nova jornada!
Necessidades:
*Imagens meramente ilustrativas;
*Nomes e rostos estão sob sigilo judicial para segurança de ambos;
*Essa vaquinha é gerenciada pela tutora e madrinha afetiva das crianças; e
*Se quiser ajudar através da doação de um móvel nos contate por e-mail: nayara.santoseugenio@gmail.com.