Pessoas / Saúde / Caridade

Ajude Henrique Amoedo na luta contra o câncer

ID: 788745
 - 
Criada em: 07/11/2019
Ajude Henrique Amoedo na luta contra o câncer
0 coração recebido
COMPARTILHE ESTA VAQUINHA
27%
Arrecadado
R$ 13.815,00
de
Meta
R$ 52.005,00
Apoiadores
105
Encerrada
Você e a vaquinha concorrem a R$ 15 MIL
  • Sobre
  • Novidades0
  • Quem ajudou

Henrique Amoedo da Costa Neto, brasileiro de 68 anos, professor de matemática aposentado, casado com a Marcolina, pai do André e da Lais, avô da Malu e um cara MUITO GENTE BOA está passando por um problema delicado de saúde que comprometeu sua autonomia e que tem degenerado seus músculos e o sistema nervoso. Neste momento, o tratamento se tornou, para além de complicado e penoso, caro.

Em fevereiro de 2019, meu pai foi duas vezes ao hospital, num intervalo de 2 dias, com queixas de falta de ar, dores na coluna, dificuldade para caminhar. Medicamentos paliativos foram dados. No dia 6 de fevereiro, ele não conseguiu mais se levantar. Chamou amigos por telefone que o levaram ao hospital. Exames mais apurados de imagem identficaram um tumor na sua coluna, comprimindo a medula na região dorsal e impedindo o controle dos movimentos desse ponto para baixo, o que significa mexer pernas e, inclusive, ficar sentado.

A partir daí foram meses de sonda urinária, quimioterapia, radioterapia, injeções na coluna, exames de imagens, muitos de sangue (hoje o braço dele rejeita as furadas de tantas que foram), fisioterapia. Quando o tumor chegou ao cérebro, passou a comprometer os nervos que controlam as ações do seu rosto no lado direito, fazendo o olho não mais abrir, ir perdendo a audição, a memória, a capacidade de falar e mastigar. E quem não come, morre de inanição antes do que por qualquer outra doença. Por isso, houve a intervenção de outro ciclo forte de radioterapia na cabeça (o que não era indicado porque traz outros efeitos colaterais, mas por força da situação, ocorreu) e de uma combinação de remédios orais — as chamas pílulas inteligentes — que custam em torno de 168 mil reais por mês.

Estamos tomando medidas junto ao ministério público para cobrar um direito que é de todos, mas há alguns entraves para conseguir o custeio desses medicamentos de alto custo porque a terapia é muito inovadora (são combinações de drogas para outros tipos de câncer que foram recentemente aplicadas juntas e tiveram bom percentual de sucesso no controle da doença). Sendo assim, a ANS e o SUS ainda não chancelam a combinação porque o consideram muito experimental. Com base nisso, o plano de saúde — que, com o seu pessoal, sempre nos apoiou bastante — também já deu pareceres desfavoráveis a esse custeio, baseados no atual estágio da regulamentação da combinação.

Ou seja, como é uma combinação de remédios pra outros tipos de câncer que dão certo para o Linfoma do meu pai, mas o Brasil ainda não chegou a todas as conclusões que considera necessárias para deferi-lo, temos a necessidade IMEDIATA de adquirir medicamentos que custam esse valor absurdo e que enriquecem ainda mais os laboratórios que se valem da não-regulamentação conjunta para deixar os preços nas alturas. Um dia esse tratamento vai ser extremamente comum e vai favorecer a muita gente. Mas o caso do meu pai e muitos outros acontecem agora.

Como diz a minha irmã, parece que nos dias de hoje, a nossa vergonha é a de pedir ajuda. Não temos para muitas coisas, mas temos para pedir ajuda porque isso demonstra uma suposta fragilidade. Bem, meus pais são as pessoas que muitos de vocês sabem quem são, que têm noção do que é ajudar, do que é solidariedade e agora somos nós que estamos pedindo ajuda para essa fase complicada, enquanto entramos com processos judiciais que visam garantir o direito ao medicamento.

Todo tipo de ajuda é bem vinda. Qualquer quantia é válida. Às vezes, quem só pode doar um pouquinho fica com vergonha, mas não fique. Todo valor se soma e contribui. E para quem realmente não pode, peço que compartilhem, que levem essa história adiante.

Muito obrigado, desde já

Encerrada
Você e a vaquinha concorrem a R$ 15 MIL
AVISO LEGAL: O texto e as imagens incluídos nessa página são de única e exclusiva responsabilidade do criador da vaquinha e não representam a opinião ou endosso da plataforma Vakinha.
© 2024 - Todos direitos reservados