Paz. Meu nome é Eliete Alves, 43 anos, sou de Linhares-ES. Aos 10 anos, estava brincando com outras crianças e sofri um acidente com olho esquerdo e perdi a visão. Até 2017 tive dores suportáveis, estudei, trabalhei... Porém em outubro de 2017 as dores se intensificaram e o olho entrou em PROCESSO DE ATROFIAMENTO, a dor é absurda! Estou afastada a quase um ano do trabalho. O meu caso é cirúrgico e não consigo pelo SUS, não tenho suportado mais a dor. O AMA (órgão da prefeitura de agendamento) não tem acesso ao sistema para marcar a cirurgia, fui orientada pelos mesmos a procurar a defensoria pública, dei entrada com os laudos e exames no Fórum da cidade. O processo é de competência entre município e estado o que demanda mais tempo e burocracias. O colegiado entendeu que por eu estar cega há 33 anos não havia necessidade de urgência. Orientaram-me a procurar um advogado particular para entrar com recurso contra a decisão do colegiado. Uma pessoa me abençoou com os seus serviços de advocacia, pois não possuo condições financeiras para arcar com as despesas. A advogada entrou com o recurso, foram marcadas duas audiências e desmarcaram. O meu problema MAIOR é a dor. Busquei uma nova oftalmologista e ela identificou a necessidade de fazer o procedimento chamado ENUCLEAÇÃO, que seria a retirada do nervo ocular. Como está insuportável e sem esperança disso acontecer rapidamente, estou juntamente com amigos próximos e familiares empenhada em conseguir os recursos financeiros que preciso para realizar essa cirurgia particular. Fiz um orçamento e a cirurgia com a prótese fica no valor de R$ 8.000,00.