AJUDA PARA O RESGATE DOS ANIMAIS DA FARRA DO BOI

As contas para manter os sete são altas. De início estamos fazendo a arrecadação para os quatro primeiros meses. Já temos previsão de gasto mensal básico de 2.500 reais. Os custos são com hospedagem, tratador, alimentação nutritiva, veterinário, medicamentos diversos e gastos operacionais para os ativistas poderem se deslocar e cuidar deles e dar os encaminhamentos requeridos pela CIDASC.  Nosso objetivo é encaminhá-los para lares vegetarianos e santuários, mas até conseguirmos isso precisamos da ajuda de todos para mantermos Manu, Davi, Nandi, Shiva, Hanuman, Ratna, Bhargô e Sidarta seguros, sadios e felizes.   O resgate destes animais é uma conquista do Movimento de Proteção Animal, inaugura uma nova fase rumo ao fim da Farra do Boi. Esses animais são mensageiros, trouxeram a esperança do despertar humano, ao nos ensinar que com união e compaixão somos capazes de mudar uma triste realidade.   

Acompanhe nossa página FARRA DO BOI NUNCA MAIS, veja como aconteceram os resgates e conheça os anjos Davi, Nandi, Manu, Shiva, Hanuman e Ratna, que precisam de nossas ações pela garantia de suas próprias vidas.

A farra do boi é um evento que demonstra como uma tradição pode ser cruel e indigna. Um boi, vaca ou mesmo bezerro é solto nas ruas de cidades litorâneas do estado de Santa Catarina, e começa a “Farra”. O grau de perversidade alcançado nessa prática é apavorante. O boi é solto no meio de uma multidão de farristas, como são chamados os praticantes da farra, que espancam e torturam esse animal, usando meios bárbaros como chutes, pauladas, espetadas, facadas, fogos de artifício, até que seja vencido pelo cansaço e, quando rendido, é finalmente morto para o churrasco da festa no fim da atividade. Algumas vezes, tamanho é o desespero, o boi é perseguido até encontrar o mar e atira-se, onde morre afogado, na melhor das hipóteses, ou os próprios participantes entram no mar para afogá-lo. Em alguns casos, os farristas soltam cães ferozes para moderem o boi.

Em 1998, a Suprema Corte do Brasil decidiu criminalizar a Farra do Boi, em uma decisão histórica para os ativistas dos direitos animais. Mas a farra não parou, ao argumento de que se trata de uma tradição vinda dos Açores, com os imigrantes entre 1748 e 1756, os farristas continuam a praticar. Em 2017 o Estado foi condenado a pagar 5 milhões de multa por descumprir a decisão judicial. 

Uma das grandes preocupações dos ativistas é com o destino dos bois, porque quando sobrevivem e são resgatados, o órgão sanitário abate os animais por falta de identificação do proprietário. 

“Temos o dever moral de salvar esses animais, e estamos reivindicando a possibilidade de mantê-los em um local apropriado até a realização dos exames de saúde e, caso estejam saudáveis, serão encaminhados para adoção, não aceitamos o abate sumário. Este é o outro ponto de nossa campanha.”, comenta um dos ativistas da ação.  

FB: Farra do Boi Nunca Mais