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Acidente de moto - Amputação perna Esquerda - Claudinei

ID: 1265092
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Criada em: 06/08/2020
Acidente de moto - Amputação perna Esquerda - Claudinei
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Minha vida era uma correria, moto boy, tava sempre querendo fazer mais e  mais corridas. Quase não parava em casa, durante a semana e nos finais de semana, quase não via minha família. Foi assim por muitos anos, por muito tempo. Acidente de moto, já sofri tantos...mas nunca um tão grave como aconteceu no dia 23/06/2020. Esse ano ficou marcado por tantas coisas, pra mim marcou como a nova vida que me foi dada, um novo recomeço, uma nova chance. O acidente foi na RS 118 em Gravataí, acidente grave tive fratura exposta, quebrei as duas pernas, joelho,fêmur...Eu não tinha noção da gravidade de tudo. O acidente foi as 09 horas da manhã, de lá fui levado para 3 hospitais diferentes naquele dia, todos alegavam não ter condições de fazer a cirurgia, o último hospital foi em Porto Alegre o HPS, fiz a cirurgia as 20 horas daquele dia. Sai da cirurgia já inconsciente, colocaram ferro nas duas pernas, essa parte tava controlada, mas perdi muito sangue, meu coração tava acelerado, minha glicose tava muito alta, eu sou diabético, eu estava numa situação crítica. Fiquei 12 dias em coma induzido, entubado. Cada dia era uma vitória. Apareceu uma infecção na minha perna esquerda, rápida ela estava subindo pelo meu corpo e poderia em poucos dias me levar a morte. No sexto dia do coma, dia 29/06/2020 tive minha perna esquerda amputada na metade da coxa.  No dia 05/07/2020 eu acordei do coma, perdido, sem entender quantos dias tinha passado, sem entender onde eu estava, sem saber que tinha perdido uma perna. Não foi fácil esse reencontro com a realidade. Achei que ia ganhar alta, mas encontraram uma bactéria no meu sangue então fui transferido para outro hospital em Porto Alegre o Independência, lá colocaram platina na minha perna direita, essa que quebrei o fêmur, e começaram tratamento para remoção da tal bactéria. Lá fiquei eu internado, por 1 mês e alguns dias, até dia 17/08/2020. Finalmente ganhei alta, eu poderia ir pra casa estava numa alegria, eu nem lembrava mais como era minha casa. Em casa começou uma nova vida com adaptações. Eu não tinha noção da realidade, da minha nova realidade. Logo do início eu tinha que ficar a maior parte do tempo deitado, na perna direita eu tinha muita dor, então coloquei um colchão em cima do meu sofá pra ter mais conforto e ficava a maior parte do tempo lá. Tive que aprender a me transportar na cadeira de rodas de um cômodo pro outro, para o banho minha esposa sempre me ajudando. O começo foi o mais difícil, eu nem podia apoiar a  perna direita no chão devido a imensa dor que tinha das recém colocadas platinas ainda não cicatrizadas. Graças a Deus, a vida vai passando e as coisas vão evoluindo, agora eu consigo firmar essa perna no chão, consigo até ficar alguns segundos em pé, e dar alguns passos com o andador, de um cômodo para outro. Não é grande coisa, mas pra mim é uma evolução enorme, eu estou aprendendo a andar novamente, e a cada dia que passa mais meu corpo evoluí. Essa foi um pouquinho da minha história, uma luta diária que modificou totalmente minha vida nesse um ano que passou. Essa vakinha eu fiz para ajuda de custos, pois estou sem trabalhar desde do acidente, quem trabalha é minha esposa, e estou aguardando a liberação do governo para receber um auxílio devido minha deficiência física, com essa pandemia as coisas estão mais lentas, por isso ainda não consegui receber, e infelizmente as contas chegam todo mês água, luz, comida, contas... Obrigado a todos que leram até aqui e conheceram um pouco da minha história. Obrigado de coração. *Doações Menores:* Pix +5551997114568 Claudinei Batista Pires

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