Luiz no IST Lisboa

          Desde o começo do meu Ensino Médio, sempre sonhei em entrar na maior escola de engenharia da América Latina: a Escola Politécnica da USP. Parte dessa vontade eu devo a minha família, que me ensinou que a educação é a ferramenta mais poderosa que se pode ter, e ao Colégio Vértex de Santos, que me apoiou durante todo o Ensino Fundamental fornecendo uma bolsa integral para que eu pudesse ter acesso a um ensino de qualidade. Além de sempre ter me dedicado aos estudos, durante o último ano (2015), no Instituto Federal de Cubatão (onde cursei Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio), resolvi fazer um cursinho preparatório para os vestibulares. Entretanto, como minha família não conseguiria pagar grande parte das mensalidades, prestei um concurso de bolsa, no qual obtive uma das maiores notas e um desconto de 76%. Esse desconto, aliado à bolsa de estágio que recebi trabalhando em um órgão da prefeitura de São Vicente, me ajudou a custear o cursinho. Depois de um ano de muito estudo, os frutos chegaram com os resultados dos vestibulares. Fui aprovado em algumas das melhores universidades brasileiras, como UNICAMP, UNESP e UFSC. Mas o resultado mais esperado era o da FUVEST, e nele descobri que havia sido aprovado em 2º lugar geral para o curso de Engenharia Mecânica na carreira de Engenharia na Escola Politécnica (POLI), que contava com mais de 10 mil inscritos.

          Atualmente estou no quarto ano da graduação e, durante esses quatro anos, pude viver algumas grandes experiências: fui membro por dois anos da Equipe Poli de Baja, que desenvolve um protótipo de veículo off-road, sendo Chefe de câmbio CVT por um ano; desde o final de 2018, sou bolsista de um projeto de Iniciação Científica pela FAPESP (https://bv.fapesp.br/pt/bolsas/181443//) no qual estudo o escoamento do sangue dentro de um dispositivo desenvolvido pelo InCor (Instituto do Coração) que auxilia crianças com insuficiência cardíaca enquanto esperam por um transplante de coração; durante todo esse período de graduação, me mantendo entre as 10 maiores notas dentro da minha turma, fui aprovado, em 2018, para um programa de Duplo-Diploma da POLI com o Instituto Superior Técnico de Lisboa, a melhor faculdade de engenharia de Portugal e a 12ª melhor da Europa, segundo o ranking da U.S. News. Nesse programa, irei cursar o Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial com ênfase em Espaço, que dura dois anos e começa em setembro de 2019. Após esse período, voltarei ao Brasil para cursar o último semestre na POLI e terminar minha graduação.

          Apesar de ter ficado extremamente feliz com a maior oportunidade da minha vida, veio também a preocupação com a minha manutenção e estabilidade em Portugal, já que a vaga que conquistei não está atrelada a nenhuma bolsa. Meus pais trabalham com transporte escolar e, mesmo fazendo algumas viagens avulsas para aumentar um pouco a nossa renda, essa viagem ainda continua inviável. Com a bolsa que recebo pelo projeto de Iniciação Científica, consigo custear por volta dos 3 primeiros meses de intercâmbio apenas.  

          Por isso, para tornar esse sonho possível, preciso de sua ajuda!

          Abaixo está uma estimativa para o orçamento total do período de intercâmbio. Nas colunas, estão os valores, para cada ano, de despesas (“Total de despesas”) e da quantia que eu e minha família poderemos suprir (“Total de custeio”). Vale ressaltar que, como a quantidade de meses que estarei em intercâmbio é diferente para cada ano (o período de intercâmbio é de setembro de 2019 a julho de 2021), os valores da tabela também serão diferentes a cada ano. A estimativa de gastos mensais, incluindo aluguel, contas (como celular, internet, água, etc.) e supermercado é por volta de 650 euros. Já a estimativa de custeio que minha família pode prover é por  volta de R$ 1000 por mês. Com isso, chega-se na seguinte tabela:

Passo a passo para contribuir

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